31/05/2009

SSH sem senha em uma mesma máquina

Existem inúmeros posts tratando desse assunto como pode ser visto nas fontes no final desse post, mas nenhum deles referência um errinho que me proporcionou uma certa demora.

A tarefa de liberar o acesso sem senha é extremamente simples:

1. Instalar ssh e servidor caso ainda não estejam instalados
  • $ apt-get install ssh openssh-server
2. Remover a solicitação de senha
  • # ssh-keygen (aceite as opções e clique enter dexaindo em branco as frases solicitadas)
  • # cat ~/.ssh/id_rsa.pub >> ~/.ssh/authorized_keys
  • # chmod 600 authorized_keys
  • # ssh localhost whoami (deverá retornar o nome de usuário se solicitar a senha)
OBS:
  • ssh-keygen : gera uma chave pública (~/.ssh/id_rsa.pub) e uma chave privada (id_rsa)
  • authorized_keys : são as chaves públicas que tem direito a acessar aquele computador
  • permissões : as permissões de todos os arquivos ~/.ssh devem ser de leitura para todos e escrita para o usuário (640), exceto para o arquivo id_rsa que é a chave privada do usuário e o acesso deve ser somente de leitura e escrita para o proprietário (600)
  • teste : os testes podem ser realizados de várias formas, mas nenhum deles deve solicitar senha
    • ssh usuario@localhost : acessa a máquina
    • ssh locallhost : acessa a máquina
    • ssh localhost whoami : retorna o nome do usuário
3. ERROS: caso após realizar estes passos ainda seja solicitado a senha, realize os seguintes passos:
  • verifique no arquivo de configuração, /etc/ssh/sshd_config, as linhas :
    • RSAAuthentication yes
    • PubkeyAuthentication yes
  • verifique as permissões do diretório ~/.ssh e o diretório do usuário, nenhuma delas pode ter permissão de escrita para que não se corra o risco de modificação da chave por outros usuários.
  • ainda, no caso desta configuração estar sendo realizada para acesso a máquinas distintas, verificar o nome dos arquivos que contem a chave pública e privada, eles devem ser os mesmos, pois na criação é possível atribuir um outro nome e local.
3. Fontes:

Compilador Fortram g95 no ubuntu

O g95 é um compilador para fortram 95 que teve inicio em 2000, atualmente mantido pela comunidade de desenvolvedores de sw livre, está sobre a licença GNU General Public Licence. Mas para que serve um compilador fortram pra quem não deseja desenvolver em fortram ? Bom eu não desejo DESENVOVER nada em fortram mas vou precisar compilar um código que foi desenvolvido em fortram, o código do BRAMS (Brazilian Regional Atmospheric Modeling System) , então, la vai:

OBS: também é possível baixar o pacote .deb para instalação, mas não testei se ele funciona da mesma forma para os propósitos do BRAMS ou se a estrutura de diretórios criada tem alguma influência.


1. Definir estrutura de diretórios, subsitituir DIR_INSTALACAO pelo diretório que preferir
  • ~/DIR_INSTALACAO/src
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/bin
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/man
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/man/man1
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/include
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/lib

2. Incluir no arquivo de configuração de ambiente .bashrc os seguintes itens
  • #g95
  • SRC=/home/DIR_INSTALACAO/src
  • STUFF=/home/DIR_INSTALACAO/stuff
  • PATH=$PATH:$STUFF/bin
  • export PATH

3. Baixar o source compilado do g95 em www.g95.org, de acordo com a distribuição. no caso g95-X86-linux.tgz.

4. Mover o arquivo par $SRC (~/DIR_INSTALACAO/src) e descompacta-lo ou descompacta-lo direto na pasta $SRC
  • # mv g95-x86-linux.tgz $SR
  • # tar -xzvf g95-x86-linux.tgz
  • OU
  • # tar -xzvf g95-x86.tgz -C $SRC
5. Ir par o diretório $STUFF/bin e criar um link simbólico para o binário descompactado.
  • # cd $STUFF
  • # ln -s ../../src/g95-install/bin/* g95
6. Testar digitando g95 no pronpt, o resultado deve ser algo parecido com "g95: no input files"
  • # g95

HDF4 no Ubuntu 8.10

HDF (Hierarchical Data Format) é um formato de arquivo usado para armazenar vários tipos de dados gráficos e numéricos e transferi-los entre diferentes tipos de máquina, juntamente com uma biblioteca de funções destinadas ao tratamento desses arquivos de maneira uniforme. O NCSA (National Center for Supercomputing Applications) desenvolveu e oferece suporte ao formato de arquivo e à biblioteca e os tornou de domínio público. Os arquivos HDF são aceitos nos tipos mais comuns de computador. O formato pode facilmente ser estendido para acomodar outros modelos de dados. As funções de biblioteca têm interfaces FORTRAN e C.

Esse pacote é necessário para a execução do BRAMS e segundo o manual de instalação e compilação do Pedro Pais Lopes é um pacote chato de compilar devido a existência de um ambiente sano. Um ambiente sano é aquele que comtém bibliotecas, compiladores e programas auxiliares para compilação de outros programas.

1. Baixar os pacotes necessários (ZLIB e JPEG) e o HDF4 da página do projeto e descompacta-lós no diretório $SRC definido na instalação do g95.
  • # wget http://www.hdfgroup.org/ftp/lib-external/jpeg/src/jpegsrc.v6b.tar.gz
  • # wget http://www.hdfgroup.org/ftp/lib-external/zlib/1.2/src/zlib-1.2.3.tar.gz
  • # wget http://www.hdfgroup.org/ftp/HDF/HDF_Current/src/HDF4.2r4.tar.gz
2. Compilar a biblioteca jpeg
  • # cd jpeg--6d
  • # ./comfigure --prefix=$STUFF
  • # make
  • # make install
  • # make install-lib
3. Compilar a biblioteca zlib
  • # cd $SRC/zlib-1.2.3
  • # ./comfigure --prefix=$STUFF
  • # make
  • # make install
4. Compilar o HDF4
  • # cd HDF4.2r4
  • # F77=g95 ./configure --prefix=$STUFF --with-jpeg=$STUFF --with-zlib=$STUFF
  • # make
  • # make install
5. Verificar a instalação verificando se no diretório $STUFF/lib existem os arquivos libmfhdf.a e libdf.a
  • # ls $STUFF/lib

OBS: Por incrível que parece não ocorreu nenhum erro na instalação das bibliotecas e do HDF4.

21/05/2009

Fontes com potência real x nominal

A potência da fonte interfere indiretamente no desempenho de um computador. Isso por que se um hardware não recebe a potência necessária para desempenhar suas funções, ele passa a apresentar instabilidades, tais como travamento, tela azul e outros probleminhas de vídeo.

A fonte com potência real apresenta exatamente a potência que é descrita e fornece essa potência para o hardware, por isso ela é mais cara, mas acaba por compensar pois elimina a instabilidade e melhora o funcionamento do computador.

Uma fonte de potência nominal (original) não apresenta exatamente a potêcia que é descrita, ela fornece uma potência inferior ao hardware e pode causar alguns probleminhas além dos descritos acima. Algumas pessoas disem que uma fonte com potência nominal pode danificar definitivamente alguma parte do pc (queimar), tipo a placa mãe, porcessador, placa de vídeo, etc, o que eu realmente numca vi acontecer e por isso não afirmo ser verdade.

Enfim, uma fonte real custa em média 60 a 80% a mais que a fonte de potência nominal e apresenta uma durabilidade e rentabilidade de no mínimo 80% em comparação com uma fonte nominal, apresentando maior segurança e confiança que a de potência nominal. Dessa forma compença o investimento.

Porém uma fonte nominal funciona bem se você não tem um hardware que apresente um alto consumo, como uma boa placa de video e um processador porrada. Pra pcs convencionais, fontes nominais tem um bom desempenho.

Fonte: http://www.babooforum.com.br/forum/index.php?showtopic=609401

14/05/2009

Thumbs.db - Arquivo desnecessario

Esses arquivos são gerados pelo Windows quando imagens ou videos são visualizados no modo "Exibir Miniaturas" do windows. Tais arquivos geralmente não aparecem no windows, pois são criados como arquivos ocultos e são criados para que da próxima vez que você visite a página, as miniaturas sejam rapidamente mostradas.

Eles podem ser apagados sem problemas e ainda, o sistema pode ser configurado para que tais arquivos nem sejam gerados.

Para que o windows não gere tais arquivos:
1. Va em painel de controle:
Iniciar -> Configurações -> Painel de Controle
ou dependendo do formato do menu
Iniciar -> Painel de Controle
2. Escolha Opções de pasta.
3. Escolha Modo de exibição.
4. Marque um x em Não armazenar miniaturas em cache.
5. Clique em Aplicar a todas as pastas.
6. Clique em Aplicar e em OK.

Fontes
  • http://www.webly.com.br/tutorial/windows/122/o-que-e-thumbsdb.htm
  • http://windowsajuda.com/arquivos-desnecessarios-elimine-os-arquivos-thumbsdb/

07/05/2009

Opções do comando egrep

Existe obviamente como todo comando linux uma man page bastando executar o comando abaixo no terminal:
#man egrep

Mas prefiro anotar os usos mais comuns com exemplos. Recomenda-se o uso de grep -e ao invés de egrep

USO
  • [ egrep|grep -e] [opções] [texto] [arquivo(s)]
OPÇÕES
  • -h : não imprime o nome do arquivo
  • -H : imprime o nome do arquivo
  • -i : ignora captalização
  • -l : imprime apenas o nome de arquivos que contém essa ocorrência
  • -L: lista apenas o nome dos arquivos que não contém essa ocorrência
  • -n : retorna o número da linha
  • -q : omite toda saída padrão
  • -r : busca recursiva
  • -w : apenas palavras completas
EXEMLOS
  • egrep include ola_mundo.c : retorna todas as aparições de include no arquivo ola_mundo.c
  • egrep -n include ola_munco.c : retorna todas as aparições de include no arquivo ola_mundo.c, juntamente com o número da linha
  • egrep include *.c: retorna todas as aparições de include nos arquivos com extenção .c
  • egrep include -r include * :retorna todas as aparições de include nos arquivoscontidos no diretório atual e nos subsequentes, ja com o nome dos arquivos
  • egrep include -rn include * : inclui o número da linha ao resultado da pesquisa anterior