19/11/2009

Redirecionamentos em linux

Funcionamento dos recursos de direcionamento de entrada e saída do sistema GNU/Linux

Entrada e saída padrão
Pode-se considerar que a entrada e saída padrão dos dados são respedtivamente o teclado e a tela, que são denominadas também de stdout e stdin. Essas saídas e entradas podem ser facilmente tratadas (direcionadas ou modificadas) com alguns caracteres especiais.
  • Entrada Padrão: STDIN (0)
  • Saída padrão: STDOUT (1)
  • Saída de Erro: STDERR (2)

Redirecionamentos
  • [ > ] : redireciona a saída padrão para um arquivo. No caso a sáida padão é toda saída gerada por um comando que não seja proveniente de um erro, por exemplo o resultado de um comando ou os dados a serem exibidos em um script. O uso desse redirecionamento cria um arquivo caso o mesmo não exista e sobrescreve todo o conteúdo caso o arquivo já exista.
Ex: [user@host$:] ls -la > arquivoSaida.txt
[user@host$:] cat arquivo1.txt > arquivoSaida.txt

  • [ >> ] : similar ao redirecionamento anterior, porem concatena o conteúdo com o já existente. Caso o arquivo não exista ele é criado
Ex: [user@host$:] ls -la >> arquivoSaida.txt
[user@host$:] cat arquivo1.txt >> arquivoSaida.txt

  • [ < ] : função contrária a do [ > ], ele informa ao shell que a entrada não será feita pela entrada padrão (teclado/stdin/1) mas por um arquivo repassado como argrumento
Ex: [user@host$:] mail usuario <>> arquivoSaida.txt

  • [ << ] : indica ao shell que o escopo do comando inicia na linha seguinte e termina quando encontrar um rótulo (label) definido.
Ex: [user@host$:] mail usuario <> SP, `date`
> Hoje os usuários conectados eram:
> `who`
> FimMail
[user@host$:]

  • [ 2> ]: redireciona a saída de erro para um arquivo apagando seu conteúdo. Se o arquivo não existir, ele será criado.
Ex: [user@host$:] cat arqNaoExistente.txt 2> saidaDeErro.txt

  • [ 2>> ]: redireciona a saída de erro concatenando com o conteúdo do arquivo. Se o arquivo não existir, ele será criado.
Ex: [user@host$:] cat arqNaoExistente.txt 2>> saidaDeErro.txt

Estes útimos dois operadores podem ser utilizados em conjunto com os anteriores, redirecioando a saida para um arquivo e a saída de erro para outro.

Ex: [user@host$:] comando > saidaPadrao.txt 2> saidaErro.log

  • [ >&2 ]: redireciona a saída padrão para a saída de erro.

  • [ 2>&1 ]: Redireciona a saída de erro para a saída padrão. No exemplo abaixo toda a saída será escrita no arquivo.
Ex: [user@host$:] comando > saidaPadrao.txt 2>&1

  • [ >&- ]: fecha a saída de padão. As mensagens de erro não serão exibidas.

  • [ 2>&- ]: fecha a saída de erro. As mensagens de erro não serão exibidas.
Ex: [user@host$:] cat arqNaoExixtente.txt 2>&-
[user@host$:] ipconfig 2>&-

  • [ | ]: conecta a saída padrão com a entrada padrão de outro comando.
Ex: [user@host$:] ps -ax | grep bash

Exemplos gerais.
1. Armazenar todo o conteúdo de um script em um arquivo, para controlar seu log.
[user@host$:] ./backup.sh > /var/logs/logBackup.sh 2>&1
2. Armazenar todo o conteúdo de um script em um arquivo, para controlar seu log, sem apagar o conteúdo anterior.
[user@host$:] ./backup.sh >> /var/logs/logBackup.sh 2>&1
3. Procurar os arquivos modificados a mais de 30 dias
[user@host$:] find /home/public_html/ -type f -mtime +30 -exce ls {} \; > arquivosModif.txt

Fontes

  • http://www.inf.ufpr.br/afms03/shell3.html
  • http://www.mhavila.com.br/topicos/unix/shscript.html
  • http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Operadores-de-redirecionamento/
  • http://www.ultramaratonahowto.com.br/2008/tutoriais/shell_ultra_maratona.pdf

07/11/2009

Códigos de redirecionamento Classe 5xx

São os códigos retornados pelos servidores quando uma uma página web é solicitada ou rastreada. O código retornado fornece informações sobre o status da solicitação, sobre o site e sobre a página solicitada.
Classe 5xx
Esses códigos de status indicam que o servidor teve um erro interno ao tentar processar a solicitação. Esses erros tendem a ocorrer com o próprio servidor, e não com a solicitação.
  • 500 (Erro interno): O servidor encontrou um erro e não pode completar a solicitação.
  • 501 (Não implementado): O servidor não tem o recurso necessário para completar a solicitação. Por exemplo, o servidor poderá retornar esse código quando não reconhecer o método da solicitação.
  • 502 (Gateway inválido): O servidor estava operando como gateway ou proxy e recebeu uma resposta inválida do servidor superior.
  • 503 (Serviço indisponível): O servidor está indisponível no momento (por sobrecarga ou inatividade para manutenção). Geralmente, esse status é temporário.
  • 504 (Tempo limite do gateway): O servidor estava operando como gateway ou proxy e não recebeu uma solicitação do servidor superior a tempo.
  • 505 (Versão HTTP incompatível): O servidor não é compatível com a versão do protocolo HTTP usada na solicitação.

Fontes:

06/11/2009

Códigos de redirecionamento Classe 4xx

São os códigos retornados pelos servidores quando uma uma página web é solicitada ou rastreada. O código retornado fornece informações sobre o status da solicitação, sobre o site e sobre a página solicitada.

Classe 4xx
Esses códigos de status indicam que provavelmente houve um erro na solicitação que impediu que o servidor a processasse.
  • 400 (Solicitação inválida): O servidor não entendeu a sintaxe da solicitação.
  • 401 (Não autorizado): A solicitação requer autenticação. O servidor pode retornar essa resposta para uma página que necessita de login.
  • 403 (Proibido): O servidor recusou a solicitação.
  • 404 (Não encontrado): O servidor não encontrou a página solicitada. Por exemplo, o servidor retornará esse código com frequência se a solicitação for para uma página que não existe mais no servidor.
  • 405 (Método não permitido): O método especificado na solicitação não é permitido.
  • 406 (Não aceitável): A página solicitada não pode responder com as características de conteúdo solicitadas.
  • 407 (Autenticação de proxy necessária): Esse código de status é semelhante ao 401 (não autorizado), mas especifica que o solicitante deve autenticar usando uma proxy. Quando o servidor retornar essa resposta, também indicará qual proxy o solicitante deverá usar.
  • 408 (Tempo limite da solicitação): O servidor atingiu o tempo limite ao aguardar a solicitação.
  • 409 (Conflito): O servidor encontrou um conflito ao completar a solicitação. O servidor deve incluir informações sobre o conflito na resposta. O servidor pode retornar esse código em resposta a uma solicitação PUT que entre em conflito com uma solicitação anterior, além de uma lista de diferenças entre as solicitações.
  • 410 (Desaparecido): O servidor retornará essa resposta quando o recurso solicitado tiver sido removido permanentemente. É semelhante ao código 404 (Não encontrado), mas às vezes é usado no lugar de um 404 para recursos que tenham existido anteriormente. Se o recurso foi movido permanentemente, você deve usar o código 301 para especificar o novo local do recurso.
  • 411 (Comprimento necessário): O servidor não aceitará a solicitação sem um campo de cabeçalho "Comprimento-do-Conteúdo" válido.
  • 412 (Falha na pré-condição): O servidor não cumpre uma das pré-condições que o solicitante coloca na solicitação.
  • 413 (Entidade de solicitação muito grande): O servidor não pode processar a solicitação porque ela é muito grande para a capacidade do servidor.
  • 414 (o URI solicitado é muito longo): O URI solicitado (geralmente um URL) é muito longo para ser processado pelo servidor.
  • 415 (Tipo de mídia incompatível): A solicitação está em um formato não compatível com a página solicitada.
  • 416 (Faixa solicitada insatisfatória): O servidor retorna esse código de status se a solicitação for para uma faixa não disponível para a página.
  • 417 (Falha na expectativa): O servidor não pode cumprir os requisitos do campo "Expectativa" do cabeçalho da solicitação.
Fontes:

07/08/2009

Códigos de redirecionamento Classe 2xx

São os códigos retornados pelos servidores quando uma uma página web é solicitada ou rastreada. O código retornado fornece informações sobre o status da solicitação, sobre o site e sobre a página solicitada.
Classe 2xx
Códigos de status que indicam que o servidor processou a solicitação com sucesso.
  • 200 (Bem sucedido) : O servidor processou a solicitação com sucesso. Em geral, isso indica que o servidor forneceu uma página que foi solicitada. Caso você veja esse status no seu arquivo robots.txt, o Googlebot recuperou o arquivo com sucesso
  • 201 (criado): A solicitação foi bem-sucedida e o servidor criou um novo recurso.
  • 202 (aceito) : O servidor aceitou a solicitação, mas ainda não a processou.
  • 203 (informação não autorizável) : O servidor processou a solicitação com sucesso, mas está retornando informações que podem ser de outra fonte
  • 204 (sem conteúdo) : O servidor processou a solicitação com sucesso, mas não está retornando nenhum conteúdo.
  • 205 (reconfigurar conteúdo) :O servidor processou a solicitação com sucesso, mas não está retornando nenhum conteúdo. Ao contrário da 204, esta resposta exige que o solicitante reconfigure o modo de exibição do documento (por exemplo, limpe um formulário para uma nova entrada).
  • 206 (conteúdo parcial) : O servidor processou uma solicitação parcial GET com sucesso
Fontes:

06/08/2009

Códigos de redirecionamento Classe 1XX

São os códigos retornados pelos servidores quando uma uma página web é solicitada ou rastreada. O código retornado fornece informações sobre o status da solicitação, sobre o site e sobre a página solicitada.
Classe 1xx
Essa classe de código de status indica uma resposta provisória, que consiste apenas no status-line e cabeçalhos opcionais, sendo encerrada por uma linha vazia. Ela informa ao solicitante(cliente) que ele deve realizar alguma ação para continuar.
Não existem cabeçalhos necessários para esta classe e os servidores não enviam resposta com código 1xx para um cliente..Os códigos desta categoria indicam uma resposta provisória e exigem que o solicitante realize uma ação para continuar.
  • 100 (continuar) : Este código informa ao cliente que a primeira parte do pedido foi aceita e que o mesmo deve continuar enviando as partes seguintes ou ignorar este aviso em caso de finalização das solicitações, aguardando assim a resposta do servidor
  • 101 (modificando protocolos): este código informa ao solicitante que o servidor recebeu um pedido de modificação na aplicação protocolo a ser utilizado e irá realiza-la.
Fontes:

Códigos de redirecionamento Classe 3xx

São os códigos retornados pelos servidores quando uma uma página web é solicitada ou rastreada. O código retornado fornece informações sobre o status da solicitação, sobre o site e sobre a página solicitada.
Classe 3xx
Uma ação adicional é necessária para completar a solicitação. Esses códigos de status são usados frequentemente para redirecionamentos. O Google recomenda usar menos de cinco redirecionamentos para cada solicitação. Use as Ferramentas para webmasters para ver se o Googlebot está com dificuldades ao rastrear as suas páginas redirecionadas. A página Erros de rastreamento em Diagnósticos lista os URLs que o Googlebot não conseguiu rastrear devido a erros de redirecionamento.
  • 300 (multipla escolha) : O servidor tem muitas ações disponíveis com base na solicitação. O servidor pode escolher uma ação com base no solicitante (user-agent) ou apresentar uma lista para que o solicitante escolha uma ação
  • 301 (movido permanentemente) : A página solicitada foi movida permanentemente para um novo local. Quando o servidor retornar essa resposta (como uma resposta para uma solicitação GET ou HEAD), ele automaticamente direcionará o solicitante para o novo local. Você deve usar esse código para fazer com que o Googlebot saiba que uma página ou um site foi permanentemente movido para um novo local
  • 302 (Movido temporariamente): O servidor está respondendo à solicitação de uma página de uma localidade diferente, mas o solicitante deve continuar a usar o local original para solicitações futuras. Esse código é semelhante ao 301 com relação a uma solicitação GET ou HEAD, pois direciona automaticamente o solicitante para um local diferente. No entanto, você não deve usá-lo para informar ao Googlebot que uma página ou um site foi movido, porque o Googlebot continuará rastreando e indexando o local original.
  • 303 (Consultar outro local): O servidor retornará esse código quando o solicitante precisar fazer uma solicitação GET separadamente para outro local para obter a resposta. Para todas as outras solicitações (com exceção de HEAD), o servidor direciona automaticamente para o outro local.
  • 304 (Não modificado): A página solicitada não foi modificada desde a última solicitação. Quando o servidor retornar essa resposta, ele não retornará o conteúdo da página.
    Você deverá configurar o servidor para retornar essa resposta (chamada de cabeçalho If-Modified-Since HTTP) quando uma página não tiver sido alterada desde a última vez em que o solicitante fez o pedido. Isso economiza a transmissão de informações e despesas gerais, pois o servidor pode informar ao Googlebot que uma página não foi alterada desde o último rastreamento.
  • 305 (Utilizar proxy): O solicitante poderá acessar a página solicitada utilizando um proxy. Quando o servidor retornar essa resposta, também indicará qual proxy o solicitante deverá usar.
  • 307 (Redirecionamento temporário): O servidor está respondendo à solicitação de uma página de uma localidade diferente, mas o solicitante deve continuar a usar o local original para solicitações futuras. Esse código é semelhante ao 301 com relação a uma solicitação GET ou HEAD, pois direciona automaticamente o solicitante para um local diferente. No entanto, você não deve usá-lo para informar ao Googlebot que uma página ou um site foi movido, porque o Googlebot continuará rastreando e indexando o local original.
Fontes:

31/05/2009

SSH sem senha em uma mesma máquina

Existem inúmeros posts tratando desse assunto como pode ser visto nas fontes no final desse post, mas nenhum deles referência um errinho que me proporcionou uma certa demora.

A tarefa de liberar o acesso sem senha é extremamente simples:

1. Instalar ssh e servidor caso ainda não estejam instalados
  • $ apt-get install ssh openssh-server
2. Remover a solicitação de senha
  • # ssh-keygen (aceite as opções e clique enter dexaindo em branco as frases solicitadas)
  • # cat ~/.ssh/id_rsa.pub >> ~/.ssh/authorized_keys
  • # chmod 600 authorized_keys
  • # ssh localhost whoami (deverá retornar o nome de usuário se solicitar a senha)
OBS:
  • ssh-keygen : gera uma chave pública (~/.ssh/id_rsa.pub) e uma chave privada (id_rsa)
  • authorized_keys : são as chaves públicas que tem direito a acessar aquele computador
  • permissões : as permissões de todos os arquivos ~/.ssh devem ser de leitura para todos e escrita para o usuário (640), exceto para o arquivo id_rsa que é a chave privada do usuário e o acesso deve ser somente de leitura e escrita para o proprietário (600)
  • teste : os testes podem ser realizados de várias formas, mas nenhum deles deve solicitar senha
    • ssh usuario@localhost : acessa a máquina
    • ssh locallhost : acessa a máquina
    • ssh localhost whoami : retorna o nome do usuário
3. ERROS: caso após realizar estes passos ainda seja solicitado a senha, realize os seguintes passos:
  • verifique no arquivo de configuração, /etc/ssh/sshd_config, as linhas :
    • RSAAuthentication yes
    • PubkeyAuthentication yes
  • verifique as permissões do diretório ~/.ssh e o diretório do usuário, nenhuma delas pode ter permissão de escrita para que não se corra o risco de modificação da chave por outros usuários.
  • ainda, no caso desta configuração estar sendo realizada para acesso a máquinas distintas, verificar o nome dos arquivos que contem a chave pública e privada, eles devem ser os mesmos, pois na criação é possível atribuir um outro nome e local.
3. Fontes:

Compilador Fortram g95 no ubuntu

O g95 é um compilador para fortram 95 que teve inicio em 2000, atualmente mantido pela comunidade de desenvolvedores de sw livre, está sobre a licença GNU General Public Licence. Mas para que serve um compilador fortram pra quem não deseja desenvolver em fortram ? Bom eu não desejo DESENVOVER nada em fortram mas vou precisar compilar um código que foi desenvolvido em fortram, o código do BRAMS (Brazilian Regional Atmospheric Modeling System) , então, la vai:

OBS: também é possível baixar o pacote .deb para instalação, mas não testei se ele funciona da mesma forma para os propósitos do BRAMS ou se a estrutura de diretórios criada tem alguma influência.


1. Definir estrutura de diretórios, subsitituir DIR_INSTALACAO pelo diretório que preferir
  • ~/DIR_INSTALACAO/src
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/bin
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/man
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/man/man1
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/include
  • ~/DIR_INSTALACAO/stuff/lib

2. Incluir no arquivo de configuração de ambiente .bashrc os seguintes itens
  • #g95
  • SRC=/home/DIR_INSTALACAO/src
  • STUFF=/home/DIR_INSTALACAO/stuff
  • PATH=$PATH:$STUFF/bin
  • export PATH

3. Baixar o source compilado do g95 em www.g95.org, de acordo com a distribuição. no caso g95-X86-linux.tgz.

4. Mover o arquivo par $SRC (~/DIR_INSTALACAO/src) e descompacta-lo ou descompacta-lo direto na pasta $SRC
  • # mv g95-x86-linux.tgz $SR
  • # tar -xzvf g95-x86-linux.tgz
  • OU
  • # tar -xzvf g95-x86.tgz -C $SRC
5. Ir par o diretório $STUFF/bin e criar um link simbólico para o binário descompactado.
  • # cd $STUFF
  • # ln -s ../../src/g95-install/bin/* g95
6. Testar digitando g95 no pronpt, o resultado deve ser algo parecido com "g95: no input files"
  • # g95

HDF4 no Ubuntu 8.10

HDF (Hierarchical Data Format) é um formato de arquivo usado para armazenar vários tipos de dados gráficos e numéricos e transferi-los entre diferentes tipos de máquina, juntamente com uma biblioteca de funções destinadas ao tratamento desses arquivos de maneira uniforme. O NCSA (National Center for Supercomputing Applications) desenvolveu e oferece suporte ao formato de arquivo e à biblioteca e os tornou de domínio público. Os arquivos HDF são aceitos nos tipos mais comuns de computador. O formato pode facilmente ser estendido para acomodar outros modelos de dados. As funções de biblioteca têm interfaces FORTRAN e C.

Esse pacote é necessário para a execução do BRAMS e segundo o manual de instalação e compilação do Pedro Pais Lopes é um pacote chato de compilar devido a existência de um ambiente sano. Um ambiente sano é aquele que comtém bibliotecas, compiladores e programas auxiliares para compilação de outros programas.

1. Baixar os pacotes necessários (ZLIB e JPEG) e o HDF4 da página do projeto e descompacta-lós no diretório $SRC definido na instalação do g95.
  • # wget http://www.hdfgroup.org/ftp/lib-external/jpeg/src/jpegsrc.v6b.tar.gz
  • # wget http://www.hdfgroup.org/ftp/lib-external/zlib/1.2/src/zlib-1.2.3.tar.gz
  • # wget http://www.hdfgroup.org/ftp/HDF/HDF_Current/src/HDF4.2r4.tar.gz
2. Compilar a biblioteca jpeg
  • # cd jpeg--6d
  • # ./comfigure --prefix=$STUFF
  • # make
  • # make install
  • # make install-lib
3. Compilar a biblioteca zlib
  • # cd $SRC/zlib-1.2.3
  • # ./comfigure --prefix=$STUFF
  • # make
  • # make install
4. Compilar o HDF4
  • # cd HDF4.2r4
  • # F77=g95 ./configure --prefix=$STUFF --with-jpeg=$STUFF --with-zlib=$STUFF
  • # make
  • # make install
5. Verificar a instalação verificando se no diretório $STUFF/lib existem os arquivos libmfhdf.a e libdf.a
  • # ls $STUFF/lib

OBS: Por incrível que parece não ocorreu nenhum erro na instalação das bibliotecas e do HDF4.

21/05/2009

Fontes com potência real x nominal

A potência da fonte interfere indiretamente no desempenho de um computador. Isso por que se um hardware não recebe a potência necessária para desempenhar suas funções, ele passa a apresentar instabilidades, tais como travamento, tela azul e outros probleminhas de vídeo.

A fonte com potência real apresenta exatamente a potência que é descrita e fornece essa potência para o hardware, por isso ela é mais cara, mas acaba por compensar pois elimina a instabilidade e melhora o funcionamento do computador.

Uma fonte de potência nominal (original) não apresenta exatamente a potêcia que é descrita, ela fornece uma potência inferior ao hardware e pode causar alguns probleminhas além dos descritos acima. Algumas pessoas disem que uma fonte com potência nominal pode danificar definitivamente alguma parte do pc (queimar), tipo a placa mãe, porcessador, placa de vídeo, etc, o que eu realmente numca vi acontecer e por isso não afirmo ser verdade.

Enfim, uma fonte real custa em média 60 a 80% a mais que a fonte de potência nominal e apresenta uma durabilidade e rentabilidade de no mínimo 80% em comparação com uma fonte nominal, apresentando maior segurança e confiança que a de potência nominal. Dessa forma compença o investimento.

Porém uma fonte nominal funciona bem se você não tem um hardware que apresente um alto consumo, como uma boa placa de video e um processador porrada. Pra pcs convencionais, fontes nominais tem um bom desempenho.

Fonte: http://www.babooforum.com.br/forum/index.php?showtopic=609401

14/05/2009

Thumbs.db - Arquivo desnecessario

Esses arquivos são gerados pelo Windows quando imagens ou videos são visualizados no modo "Exibir Miniaturas" do windows. Tais arquivos geralmente não aparecem no windows, pois são criados como arquivos ocultos e são criados para que da próxima vez que você visite a página, as miniaturas sejam rapidamente mostradas.

Eles podem ser apagados sem problemas e ainda, o sistema pode ser configurado para que tais arquivos nem sejam gerados.

Para que o windows não gere tais arquivos:
1. Va em painel de controle:
Iniciar -> Configurações -> Painel de Controle
ou dependendo do formato do menu
Iniciar -> Painel de Controle
2. Escolha Opções de pasta.
3. Escolha Modo de exibição.
4. Marque um x em Não armazenar miniaturas em cache.
5. Clique em Aplicar a todas as pastas.
6. Clique em Aplicar e em OK.

Fontes
  • http://www.webly.com.br/tutorial/windows/122/o-que-e-thumbsdb.htm
  • http://windowsajuda.com/arquivos-desnecessarios-elimine-os-arquivos-thumbsdb/

07/05/2009

Opções do comando egrep

Existe obviamente como todo comando linux uma man page bastando executar o comando abaixo no terminal:
#man egrep

Mas prefiro anotar os usos mais comuns com exemplos. Recomenda-se o uso de grep -e ao invés de egrep

USO
  • [ egrep|grep -e] [opções] [texto] [arquivo(s)]
OPÇÕES
  • -h : não imprime o nome do arquivo
  • -H : imprime o nome do arquivo
  • -i : ignora captalização
  • -l : imprime apenas o nome de arquivos que contém essa ocorrência
  • -L: lista apenas o nome dos arquivos que não contém essa ocorrência
  • -n : retorna o número da linha
  • -q : omite toda saída padrão
  • -r : busca recursiva
  • -w : apenas palavras completas
EXEMLOS
  • egrep include ola_mundo.c : retorna todas as aparições de include no arquivo ola_mundo.c
  • egrep -n include ola_munco.c : retorna todas as aparições de include no arquivo ola_mundo.c, juntamente com o número da linha
  • egrep include *.c: retorna todas as aparições de include nos arquivos com extenção .c
  • egrep include -r include * :retorna todas as aparições de include nos arquivoscontidos no diretório atual e nos subsequentes, ja com o nome dos arquivos
  • egrep include -rn include * : inclui o número da linha ao resultado da pesquisa anterior

22/03/2009

Clientes FTP no Linux

Um cliente FTP é um software que oferece uma interface interativa para envio e recebimento de arquivos de um servidor FTP, e eles estão disponíveis para diversos sistemas operacionais. No caso so linux, existem vários que podem ser utilizados.

Nesse post são apresentados alguns, tais como Wget, DX4, WXDownload Fast e Aria2::gui. Mas o que eu ultimamente tenho utilizado, tanto no linux quanto no win é o FileZilla, acho bem prático e fácil de utilizar e gerenciar.

Vantagens:
  • Fácil de usar
  • Suporta FTP, FTP sobre SSL/TLS (FTPS) e SSH File Transfer Protocol (SFTP)
  • Multiplataforma, suporta Windows, Linux, *BSD, OSX e alguns outros.
  • Muitos idiomas suportados, incluindo o português-brasil.
  • Suporta recuperação (resume) e transferência de arquivos maiores que 4GB
  • Poderoso para administrar sítios e transferencia de arquivos baseado em filas Suporte a Arrastar e Soltar (Drag & drop)
  • Limites de velocidade configurável
  • Filtros em nomes de arquivos
  • Assistentes para configuração de rede
Instalação: pode ser feita de várias formas:
  1. Via terminal (realizada) : apt-get install filezilla
  2. Via gerenciador de aplicativos
  3. Baixando o programa da página do projeto
Fontes:

03/03/2009

Desabilitar o ENTER em um formulário


Independente do motivo, alguma vez na vida pode ser necessário bloquear o envio de um formulário ao clicar no Enter, no seu pc. Segue uma função em java script e sua utilização. Claro que isso foi mais uma cópia.

<script language="javascript">
<!--
function dasabilitarenter() {
var tecla = event.keyCode;
if ((tecla == 13)) {
return false;
}
return tecla;
}
// -->
</script>
...

<FORM METHOD=POST ACTION="" onKeyPress="return dasabilitarenter();">
seus campos vêm aqui....
</FORM>

Porêm está forma não funcionou no Fire Fox, por isso encontrei uma forma bem mais simples de bloquear o envio de dados clicando na tecla enter do formulário. É um pouco mais radical mas funciona:

<form name="nome_formulario" onsubmit="return false">

Existem outras possibilidades também, que não chegei a testar:


  1. http://www.codigosnaweb.com
  2. http://www.leandrogarcia.com/blog/

27/02/2009

Plano de fundo randomico no ubuntu

Existem vários programas que trocam o plano de fundo o XP e eu queria fazer isso no ubuntu, pensei em montar um script e até estruturei o mesmo, mas seguindo os ensinamentos da graduação, pra que reinventar a roda se podemos utilizar programas prontos que ja realizam o trabalho pretendido. Por isso resolvi catar e o primeiro que encontrei com várias recomendações foi o Wallpapoz, uma ferramenta para configuração de desktops desenvolvida pra o Gnome. Segue abaixo um passo a passo para instalar no ubuntu:

1. Baixe o programa que está no formato tar.bz2
2. Descompacte
tar -vxjpf wallpapoz-0.4.1.tar.bz2
3. Acesse o diretorio e dentro dele existe um script setup.py que ao ser executado informa sobre como instalar, desinstalar ....
cd wallpapoz-0.4.1
./setup.py
./setup.py install
4. Pronto, o programa está instalado e acessível pelo caminho Aplicações > Acessórios > Wallpapoz

Basicamente ele permite configurar um plano de fundo para cada área de trabalho e também vários planos de fundo para a mesma área de trabalho alterando em X minutos definidos pelo usuário.

14/02/2009

Drives da Nvidia no Ubuntu 8.04

Barbada! Deveria ser!!!!!!!!!

Nem tanto ao cêu nem tanto ao inferno, hehe..

Instalação pelo synaptc, blz, funciona? Até funciona, ou não, pois aumentou a temperatura do processador e as rotações continuaram na mesma, então partimos pra outra opção, a instalação manual.


Existem vários links com indicações de instalação, esolhi o que mais me agradava, o que tinha menos etapas, assim, seguem os passos e comentários a seguir. Os demais links estão logo abaixo.

Instalação:

Remova tudo relativo a nVidia que pode estar instalado via apt-get:

  1. sudo apt-get remove nvidia-settings nvidia-new-kernel-source nvidia-kernel-common nvidia-glx-new nvidia-cg-toolkit

Instale os pacotes para a compilação do driver.

  1. sudo apt-get install build-essential libc6-dev

Baixe uma versão do driver igual ou superior a 173.08 a partir do site: ftp://download.nvidia.com/XFree86/Linux-x86

  1. wget ftp://download.nvidia.com/XFree86/Linux-x86/173.08/NVIDIA-Linux-x86-173.08-pkg1.run
  2. chmod 777 NVIDIA-Linux-x86-173.08-pkg1.run

Saia do X (Ctrl + Alt + F1) e logue-se como root (ou logue-se com o seu usuário e torne-se root através do comando su).

Derrube o GDM ou KDM:

  1. killall gdm

e execute o arquivo baixado:

  1. sh NVIDIA-Linux-x86-173.08-pkg1.run

OBS:

  1. No link original existe a possibilidade de isntalar o Envy, mas não é necessário
  2. Ele reclama da versão do gcc, dependendo da versão instalada, eu tinha intalado a 4.1 e ele solicitava a 4.2. Basta ignorar
  3. Após a instalação ele desconfigura o teclado. Basta configurar novamente.

Simles e pronto!



Links:
  1. Escolhido: http://vitorpamplona.com/
  2. http://arealivre.wordpress.com/Link
  3. http://ubuntuforum-br.org/
  4. http://ginhoubuntu.blogspot.com/



sudo apt-get install linux-restricted-modules

09/02/2009

Página incial no servidor tomcat

Por padrão, as páginas inciais de um website são index.html, index php, index.jsp... enfim, várias index. Para alterar, incluir ou remover páginas no tomcat, basta editar o arquivo $CATALINA_HOME/conf/web.xml incluindo o nome do arquivo que deseja ser o arquivo inicila da sua pagina web, nas seguintes linhas

<welcome-file-list>
<welcome-file>index.html</welcome-file>
<welcome-file>home.jsp</welcome-file>
<welcome-file>index.htm</welcome-file>
<welcome-file>index.jsp</welcome-file>
</welcome-file-list>

Nesse caso, o primeiro arquivo a ser procurado é o index.html, caso não seja encontrado, tenta abrir o segundo (home.jsp) e assim sucessivamente, até encontrar um arquivo da lista, na ordem em que aparecem.

Vários links úteis

Esse é uma das poucas postagens que não é plágio ou cópias, são links sobre assuntos que me foram útieis:

Banco de Dados
Sistemas Operacionais
Comandos Linux
Vários: